segunda-feira, 4 de julho de 2011

o início do fim

Assim, sem mais nem menos, passaram (quase) cinco anos. A maior parte das pessoas que começaram este blog saltaram daquela aula de biocel para o mundo lá fora enquanto a velha esfrega um olho.
Este Junho não foi passado a desesperar entre slides e sebentas e marcadores de todas as cores no espectro da fluorescência, em vez disso, receberam-se encomendas, arrumaram-se caixas, aviaram-se receitas, prestou-se aconselhamento.
Não há falta de estórias para contar, simplesmente, está cada um em seu canto, a FFUL já não é o palco. Não se desespera por notas em conjunto, não se satirizam os conteúdos programáticos, não se injuriam os professores. Não há tardes pós exame como aquelas de antigamente, enfim, há uma mão cheia de memórias e corredores vazios daquelas pessoas.
O Alfredo é o espelho da saudade, da melancolia. Agora é o Jack quem se ri. E rir com ele é bom, porque nos lembra daquilo que uma vez também nós ridicularizámos.
Ainda não fomos embora. Questiono-me se alguma vez iremos, de verdade. Acredito que não, pelo menos por agora. Valha-nos isso.