domingo, 12 de dezembro de 2010

Nono Semestre.

Sei que estranharam a ausência mas, caros fãs, nada temam: estamos vivos! Não se deixaram de passar acontecimentos bizarros e aleatórios na nossa amada FFUL, não deixaram de se proferir as pérolas do costume... Mas parece que a escrita estava bloqueada, tal como puseram sinais no acesso à FFUL também os devem ter posto no nosso cérebro e não os regularam, ficando sempre um sinal vermelho a impedir a escrita. Sim, um dos acontecimentos do nono semestre foram os sinais de trânsito no acesso à nossa faculdade: até este ano qualquer FFULiano que se prezasse ignorava a lição "Como ser um bom peão", adicionando mais um factor de risco às suas vidas, como se já não bastassem aqueles que a vida de estudante nos oferece.

Atravessando nas passadeiras chegamos aos mesmos eventos de todos os anos, a que já não falhamos: receber caloiros, noite de fados, noite de tunas. aulas após poucas horas de sono. Atravessamos também outras passadeiras, mega festa e jantar do caloiro também não podíamos faltar. Isto foi o nosso Setembro, esse belo mês em que tanto gostamos de Farmácia, afinal tivemos algum tempo de férias onde não fomos confrontados com os FAILs do costume nem a pressão dos trabalhos e testes. É a altura de reecontros, de pés cansados para os que andam trajados, de olheiras para os que ficam na festa até ao fim.

Atravessando nas passadeiras chegamos a mais um semestre com aulas e trabalhos, acontecendo coisas revigorantes como espremer citrinos numa aula de Bromatologia (essa linda cadeira outsider do 5º ano...), fazer trabalhos no chão da faculdade porque não há mesas cadeiras e fichas, fazer testes de personalidade em aulas que valem dois valores e não se podem compensar porque não há computadores (que nunca são usados, curiosamente), descobrir parecenças entre professores e figuras públicas ("Não consigo entender se ele é mais parecido com o Scolari ou o Dr. Phil"), libertar os estudantes de direito que há em nós (ah, a legislação), rejubilar com a chegada duma máquina de café topo de gama ao território da FFUL, confirmar que o plano de estudos do nosso curso não faz sentido e, muito importante, aprender que "Somos pequenos Sherlock Holmes ao balcão da Farmácia". Não sei se seremos Sherlock Holmes ou Basílio o Grande Mestre dos Detectives, já que dominamos a arte de manipular ratinhos muito antes de aprendemos a lidar com pessoas (ah, o belo plano de estudos da FFUL!).

Nem tudo na vida é trabalho e, ignorando esse mundo cinzento em que o roxo farmacêutico por vezes se transforma, lá fomos nós para a Farmo de Verão, em Novembro, visto que as alterações climáticas trocam as estações do ano. O que acontece na Farmo fica na Farmo portanto... Continuemos a viagem, para chegar ao dia de hoje.

O dia de hoje é um domingo. O último antes da última semana de aulas do nono semestre, a última semana de aulas na FFUL. A repetição exaustiva da palavra último. Pois. Não queremos pensar muito nisso, pois não? Para a semana conversamos =P

Não me parece que possa acrescentar muito mais. Parabéns a quem está a ler esta linha: chegaram ao fim de mais um post que surgiu porque quem está vivo aparece sempre!

Despeço-me com um... Bom estudo!
Elite Saúde

terça-feira, 27 de julho de 2010

Mais um ano e a FFUL no mesmo sítio. Muita coisa se passou, se viveu, se criticou. Muito nos surpreendeu, a bem e a mal... Estamos a ficar crescidos... Independentemente do ano em que cada um está neste momento, vamos a ver e já se passaram quatro. Quatro anos é muita fruta... Parece que ainda ontem éramos reles caloiros, à descoberta de um novo mundo... Este mundo que tanto nos fez rir, que de tão ridículo nos levou a criar este blog. Este mundo que é o nosso e que faz tanto parte de nós. A maior parte iniciará o último ano nesta casa, alguns ainda cá andarão mais algum tempo... Agora... Agora vamos todos de férias, apanhar com o belo do Sol no lombo, e contra tudo o que aprendemos iremos à praia nas horas de maior calor. Recarregar baterias, que tanta falta fazem! Ter ideias para receber mais uma fornada de bichos da melhor maneira. Imprimir-lhes este espírito FFULiano e entranhá-lo até ao tutano. Não pára, nunca pára... Estamos quase a ir mas a FFUL lá ficará, a receber crianças verdinhas todos os anos e a construir pessoas... Mas deixemos isso da melancolia para mais tarde...

Vemo-nos em Setembro =)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

História da Farmácia II... Ups, Saúde Pública xD

Para quem achava que História da Farmácia já era uma cadeira "para encher chouriços" no nosso belo curso, certamente ainda não tinha conhecido a bela cadeira de Saúde Pública. Diz que nesta disciplina se aprendem coisas muito interessantes, nomeadamente curiosidades extremamente úteis na nossa profissão futura. Pois bem, para perceberam o quão importante é esta cadeira, fica aqui um exemplo das pérolas de conhecimento que esta cadeira nos dá:

"Era uma vez, um senhor chamado Jenner que decidiu desenvolver a primeira vacina contra a varíola, sendo esta obtida a partir de soro extraído das pústulas de indivíduos que trabalhavam com animais. A população da altura achou a ideia uma loucura, uma vez que achavam ridículo estarem a introduzir a doença em si, propositadamente. Fizeram-se então caricaturas em que surgiam partes do corpo de vacas (orelhas, narizes, etc) nas pessoas inoculadas." (Ver figura) Agora digam lá se não ficaram muito mais cultos por saber esta maravilha da História da Humanidade? xD


(Reparem bem no pormenor de um bezerro a sair do rabo do senhor da direita... Mt interessante sem dúvida xD)


Mas a questão que fica a pairar no ar é: "Afinal, porque é esta cadeira impeditiva de estágio?" Será assim tão importante saber a taxa de natalidade, a influência da poluição do solo na saúde, etc para desempenharmos decentemente o nosso papel como farmacêuticos? Eu acho que não, mas obviamente que é só uma mera opinião...


Bom estudo e que segunda estejamos tds inspirados para este maravilhoso exame xD

Elite Juizinho

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Querem mesmo que os alunos vão às teóricas?

Dose tóxica em ratos, não, ratas.
por Prof. de Toxicologia

(se calhar só com a chegada de Bolonha é que se começou a usar a terminologia ratos macho e ratos fêmea...)

Continuação de bom estudo,
Elite Saúde

sábado, 5 de junho de 2010

Farmacoterapia I - conhecimento ou decoranço?

O quê, passou mais um semestre em que não houve tempo para a criatividade de Alfredo se espraiar neste blog?
O quê, a Farmo, o Sarau Académico e o Arraial das Palmeiras já aconteceram? O quê, estamos em época de exames e a odiar o nosso próprio curso?

Parece que a resposta é um claro sim. E como estamos na fase pré-exame de Farmacoterapia I não resisto a uma passagem rápida pelo blog, de modo a que todo o mundo conheça um dos diálogos míticos deste semestre, no decorrer de uma aula prática desta bela cadeira. Cá vai a pérola:

Aluno: Professora, porque não se pode usar o Cromoglicato de Sódio na DPCO?
Professora: Não vai dar.

E assim continua a odisseia no conhecimento... Não contentes com o elevado conteúdo científico e explicativo desta resposta os pobres alunos, na véspera do exame, navegam, confusos, pelos slides da dita cadeira e o que encontram? Respostas? Não... Os pobres coitados não conseguem estar atentos à matéria porque as calinadas no português, constantes nos belos diapositivos, gritam tão alto que não os deixam pensar. Não somos pequenos génios no que toca à construção frásica ou até mesmo à ortografia mas, por favor, um bocadinho mais de cuidado.

Bom estudo!
Elite Saúde

quarta-feira, 10 de março de 2010

Qual a semelhança entre a "prática de saúde pública" e "cair para dentro de um caldeirão com pastelão depois do almoço"?

O quê, entregar trabalhos com 48h de antecedência?
O quê, fazer trabalhos a todas as cadeiras (excepto bioquimica clinica...por enquanto)?
O quê, o stress dos mil trabalhos de grupo está a recomeçar a instalar-se?
O quê, o 2º semestre vai ser pior que o 1º?
(O quê, o **** vai ser avô?!)

*Começa a encher chouriços*
Introducing, "FFUL Break, Season 4.2"! =P
Esta temporada, os ffulianos que frequentam o 4º ano estão a sentir demasiadas vezes a sensação de choque do tipo "não acredito no que estou ouvir" durantes as aulas.
Depois das mil coisinhas que aconteceram no último semestre, nomeadamente durante as épocas de exames, os nossos professores continuam a conseguir impressionar-nos enchendo as nossas vidas de trabalhos e trabalhinhos e com as suas metodologias por vezes "pouco convencionais".

Mas o que me levou a escrever não foi a carga de trabalhos nem as amadas 48h de antecedência com que precisamos de enviar o powerpoint de tecnologia III (<3) acompanhado do devido documento Word com 10 paginas ("no maximo") de comprimento.
*Pára de encher chouriços*

Esta semana descobrimos que ao longo do semestre nos vamos deparar com pequenos trabalhos de saude pública ao longo do semestre (além do trabalho final). Pessoalmente, acho que era mesmo o que precisávamos e apoio estes trabalhos. Graças a eles, se estivermos fartos de trabalhar para Tecnologia III (<3), Farmacoterapia, Toxicologia ou *Opção*, podemos fazer um intervalo para nos distrairmos com os trabalhos de Saúde Pública, a única cadeira em que trabalhamos apenas para o nosso enriquecimento pessoal.

Por fim, eis a fórmula, e respectiva simplificação, que determina a nota final de Saúde Pública:

[Nota da Prática] x 0,00 + [Nota de Exame] x 1,00 = [Nota de Exame]

(Agora qualquer alma que leia o blog conseguirá responder à eterna pergunta do título deste post)


Sempre mas nunca vosso, com punhal nas calças e 50 moedas de prata na carteira,
Elite Traidor

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Tic-Tac

Ontem, já passava da 1 da manhã quando, finalmente, os alunos do 4º ano da FFUL receberam as notas de Tecnologia Farmacêutica II.

Finalmente porque, além de já terem passado os 10 dias úteis pós-exame e ao fim dos quais, por lei, as nossas notas têm que estar cá fora, mas também porque as notas já nos tinham sido prometidas a partir das 21h de ontem.

Julgo que nunca um ano deve ter estado todo online ao mesmo tempo, a fazer refresh na página do e-group, para saber alguma novidade...

As notas lá nos foram enviadas, mas não foram colocadas na FFUL, por causa da impressora da professora. Algo que já tinha acontecido o ano passado, quando ela dissera essa mítica frase: "As notas ainda não saíram porque a impressora está encravada".

Mas o que se deve reter de toda esta saga (e de qualquer outra por nós já vivida, enquanto alunos da FFUL) é: passaram 15 dias desde a realização do exame e só à uma da manhã do 16º dia é que as notas foram lançadas. Além deste caso, também poderíamos falar das 3 semanas que o director da Faculdade demorou para lançar as notas da sua cadeira. E muito mais.

A questão que se põe é: Mas o que é que se passa? É assim tão difícil corrigir exames de escolhas múltiplas ou V/F que, na maioria dos casos, estão já organizados em tabelas?

É muito giro, porque nós, os alunos, temos que cumprir prazos, senão somos penalizados. Já com os senhores professores isso não acontece.
É, é de facto engraçado.

É algo que acontece desde o nosso primeiro ano, mas pior ainda, é algo que acontece há muito, porque pessoas que já são farmacêuticos há algum tempo, comentam isto e dizem que já acontecia no tempo deles.

É pena que , naquela que dizem considerar a melhor Faculdade de Farmácia do país, estas coisas tristes aconteçam.

Elite do Género

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

FAIL!

Alfredo, sempre atento, sintonizou-se no exame de recurso de Farmacocinética e Biogalénica. Qual não é o seu espanto quando ouve um Meninos, há um pequeno problema, uma das versões do exame tem as respostas certas assinaladas!. Alfredo não presenciou a situação mas tem a certeza que os alunos trocaram olhares de espanto, perante o insólito da situação, absurda mas real. Convém esclarecer que o exame é composto por escolhas múltiplas (ou escolha única, já dizia um certo professor de Anatomia...) e esta situação permitiu aos alunos ter um problema avaliado, efectivamente, como um problema, onde a nossa linha de pensamento também deve ser considerada e não esmagada por possíveis erros de cálculo. Como vêem... São necessários estes FAILs para contarem com a nossa capacidade de raciocínio e não de fuga às rasteiras manhosas do exame! Como nem tudo é mau, aproveito para realçar algo muito positivo que acontece nesta cadeira: os professores cedem-nos o exame corrigido. Sim, os professores. Não era tão bom que todos seguissem o exemplo?

Elite Saúde


Anda tudo louco

a) Perguntar aos professores de Ciências Farmacêuticas
b) Dar 3 valores a todos os alunos
c) Desaparecer com os 8's e 9's da pauta
d) Passar tudo o que é 9's
e) Colocar um famoso 9,5*
f) Todas as anteriores

Mesmo assim, a taxa de reprovação de Virologia segundo fontes é de 90% - e a alinha c) ou provavelmente a b) teve que ser usada ! - afinal "eu pensei que não pedir se era DNA / RNA +/- e as doenças associadas iria facilitar o exame"; qual é a matéria de virologia mesmo? Ah pois, é exactamente o que ele não pediu. Mesmo assim há os que passam com o factor sorte, factor cábula ou factor Ajuda do Público - cada vez mais preciosos pelo que se vê na biblioteca!

Pode ser que desta vez a professora Quirina veja o exame e salve os alunos do terceiro ano de outra tempestade de negativas na segunda fase.

E pensávamos nós que a pauta de Imunologia era a pior? Ou a pauta das práticas de farmacocinética (com lindos valores negativos)?! Ah pois é... é o que eu digo meus amigos, anda tudo louco!

Elite Bilhardeiro

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

"Nunca vi nada assim"

Todos sabemos que a época de exames dá cabo da cabeça de qualquer um, mas há sempre tempo para uma boa conversa no bar (ou até na biblioteca) e até para ouvir conversas alheias (com a nova distribuição das mesas é agora muito possível); por isso chegou aos ouvidos de alguns elementos do Gang do Alfredo - que como é obvio só vão à biblioteca ler um livrinho de Saramago (como um caloiro deste ano) - que as notas de Imunologia tinham sido "míticas", uma pauta de "nunca vi nada assim" ! Sem mais demoras, e sem fazer barulho com sapatos altos ou com gritos de "ÁMIGA, PÁSSÁMOS Á QUIMICA FISICÁ, COM DEIZ!!!!!" a meio da biblioteca, o gang do Alfredo dirigiu-se até à frente do anfiteatro F, onde observou o maravilhoso gráfico:


Vamos ignorar os outliers e observar a parte do gráfico que indica que 60 alunos estão entre o 7 e 8 valores de nota final! Agora fica a pergunta, será o segundo ano menos inteligente, ou a tão famosa professora de Imunologia abusou no exame? Talvez duas perguntas sobre Sistema de Rhesus, que no fundo indicavam para uma mesma resposta, não é maneira de avaliar alunos, hm, talvez.

Ainda sobre conversas alheias nos corredores/E-groups, o Gang do Alfredo no meio das novelas, ainda teve tempo de ouvir mais uma: professores a queixarem-se das notas do terceiro ano?!?! É que parece que as pautas de Farmácia Galénica e Farmacologia não estão muito famosas e... para completar a sopa... Farmacognosia e Virologia, também não vão num bom caminho! Será também o terceiro ano, um ano menos inteligente?

Os bons farmacêuticos estarão em perigo de extinção??! Será que os professores se reuniram no início do ano e decidiram fazer exames... maravilhosos... neste semestre?? Será que slides tão bem feitos é maneira de ajudar os alunos? Será que escolhas múltiplas a descontar, completar espaços, e/ou exigir definições iguais às da farmacopeia é maneira de avaliar alunos? Uma coisa é certa, se fizessem exames mais focados na matéria, e não no espírito santo, talvez assim não precisassem de passar alunos com menos que 9,5...

Mas pronto, sempre podem optar por continuar a pensar que os alunos estão cada vez menos aplicados!

Tamadar1fanico mesmo!
Elite Bilhardeiro

terça-feira, 26 de janeiro de 2010



Hoje percebemos claramente que o Professor Sepodes, apesar de bem sucedido na Farmacologia, nunca poderia vingar na publicidade... Tudo graças a esta bela frase:

A sorte só favorece os audazes em algumas situações da vida e nenhuma delas é no contexto de um exame de Farmacologia I.

Elite Saúde

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Biblioteca

Em época de exames todos nós (ou quase todos) passamos pela Biblioteca, com os mais diversos objectivos: estudar, revisões de última hora, dúvidas existenciais, dois dedos de conversa, partilha de factos aleatórios, colorir slides/sebentas, etc. Independentemente do motivo da visita a pergunta que surgiu, a todos nós, foi: Que raio se passa com as mesas da Biblioteca?! Será que esta nova disposição, estilo refeitório, não irá destruir os dogmas do regulamento da Biblioteca, visto apelar, de modo gritante, ao convívio entre estudantes desesperados? Será que não vamos sentir vontade de levar os tabuleiros do bar para lá? Será que o verdadeiro objectivo é deixar rouca aquela mítica voz que grita NÃO PODEM ESTAR A FALAR NA BIBLIOTECA! ? Um dia iremos perceber... Espero que não seja necessário passarmos muito tempo neste espaço agora que a primeira volta de exames terminou... Boa sorte para o que está para vir!

Elite Saúde

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ALCINOS ALCINOS ALCINOS (janeiro - parte IV)

Alfredo, incapaz de ignorar a pluviosidade, olha pela janela e, subitamente, lembra-se dos seus pupilos, agora tão distantes da sala de Anatomia, tão ausentes, tão desaparecidos e sumidos. Por vezes, durante o semestre, reconhecia os seus passos e via os seus pobres amigos, atarefados e cansados, sedentos de cafeína que já não estimula minimamente o sistema nervoso central, seja por excesso de cansaço ou por habituação. Alfredo, que percebeu que Anatomia não o ia levar muito longe no mundo farmacêutico, volta a direccionar o olhar para o seu novo passatempo, o desenho de estruturas químicas. Pois, talvez a lembrança não tenha sido assim tão súbita... Alfredo sempre ouviu aquela juventude falar de alcinos e nunca percebeu porquê...

Alcinos são o mês de Janeiro, em que só nos apetece cortar os pulsos: descobrimos o conteúdo das nossas unidades curriculares, desconhecidas até agora porque a componente prática das mesmas é um mundo à parte (ou talvez porque temos uma vida), e decidimos, corajosamente, desafiar-nos e tentamos em aprender em dias conhecimento debitado em meses, adquirido ao longo dos anos. É a parte mais difícil da odisseia no conhecimento e a altura em que descobrimos que a nossa memória retém o conhecimento mais inútil ou mais propício à distracção. É nesta altura que nos apetece deixar cair os dois volumes da Farmacopeia Portuguesa 8 sobre os pés, para punirmos a nossa preguiça, para acordarmos para a vida. Não somos desistentes e lá vamos nós, sem medos: moléculas, formas farmacêuticas, micro-organismos, plantas, mecanismos fisiológicos, reacções, fármacos, plantinhas, fórmulas, DESESPERO!

Alfredo, agora, pensa em tatuar um alcino, símbolo da tortura mas também da coragem humana. Sabia que o caminho dos seus pupilos iria ser complicado... Mas por alguma razão escolheu-os: sabia que seriam capazes!

Alfredo, deseja, a todos, uma óptima época de exames e voltará em breve, com posts mais animados e desprovidos do desânimo que assombra está terrível época de exames!

Elite Saúde